Diálogos e conexões entre práticas socioculturais e o saber escolar em um assentamento rural (Dialogue and connections between social cultural practices and school knowledge in a rural settlement)
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v2i2.63Keywords:
Matematização. Práticas Socioculturais. Problematização.Abstract
O presente trabalho tem como objeto de estudo a identificação dos possíveis diálogos e conexões entre os saberes emergidos das práticas socioculturais (problematizações e matematizações) dos trabalhadores e trabalhadoras em um assentamento rural no oeste do estado do Maranhão e os saberes matemáticos disseminados pelo currículo oficial em uma escola que têm com premissas atender às necessidades e anseios desses sujeitos. Os principais aportes teóricos direcionadores do estudo foram D’Ambrosio (2012), Freire (2014) e Mendes (2010). Os sujeitos da pesquisa foram quatro assentados e quatro professores que ministram a disciplina de matemática na escola do assentamento. A investigação se apresenta como uma pesquisa-ação, de cunho qualitativo; entretanto, o estudo na sua arquitetura busca compatibilizar algumas técnicas etnográficas, tais como a observação direta e participante, o diário de campo, a história de vida e as entrevistas.
References
ALDER, K. A medida de todas as coisas: a odisseia de sete anos e o erro encoberto que transformaram o mundo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.
BENDICK, J. Pesos e medidas. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1965.
BOYER, C. B. História da Matemática. Trad. Elza F. Gomide. 2ª ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1996.
D’AMBROSIO, U. Educação Matemática – da teoria à prática. Campinas: Papirus, 2012.
__________. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. 5ª ed. São Paulo: Ática, 1998.
__________. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e Matemática. 2ª ed. Campinas: Summus Editorial, 1986.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 57ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.
LOPES, L. S. A cultura da medição em Portugal ao longo da história. Educação e Matemática. Lisboa: Associação de Professores de Matemática, n. 84, p. 42-48, 2005.
MAIOR, A. S. Quebra-quilos: lutas sociais no outono do império. 2ª ed. São Paulo: Nacional, 1978.
MAUSO, A. P. T. Estudo da utilização de medidas não-oficiais em uma comunidade de vocação rural. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática na Área de Ensino e Aprendizagem da Matemática), Associada à Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2006.
MENDES, I. A. História da matemática no ensino: entre trajetórias profissionais, epistemologias e pesquisas. São Paulo: Livraria da Física, 2015.
__________. O estudo da realidade como eixo da formação matemática dos professores de comunidades rurais. Rio Claro, São Paulo: Bolema, v. 23, n. 36, p. 571-595, 2010.
PERNAMBUCO, M. M. C. A.; PAIVA, I. A. Lutas sociais e currículos escolares: questões, intensões e práticas. Unicamp, São Paulo: Pro-Posições, v. 18, n. 2 (53), p. 67-76, 2007.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação. 18ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação a Crítica Educativa a o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Crítica Educativa.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Crítica Educativa do PPGED da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.