Educação de jovens e adultos: uma vivência didática realizada com aporte no aplicativo Plickers (Education of youth and adults: a didactic living performed with contribution in Plickers application)
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v5i1.394Keywords:
Educação de Jovens e Adultos. Didática. Cognição. Plickers.Abstract
Este trabalho tem o objetivo de discutir como o aplicativo Plickers pode auxiliar na realização didática na Educação de Jovens e Adultos, por meio da compreensão dessa modalidade e de seus aspectos didáticos e cognitivos mobilizados, de modo local, no Centro de Educação de Jovens e Adultos Professora Cecy Ciladini (onde aconteceu a vivência didática). Para isso, foi utilizada a fase inicial (análises prévias) da Engenharia Didática como aporte teórico-metodológico. Foram feitas uma revisão bibliográfica e uma descrição de uma vivência didática realizada com suporte no aplicativo Plickers, a fim de evidenciar como seu uso pode ser relevante nessa modalidade. Assim, foi possível apontar aspectos didáticos e cognitivos, que podem auxiliar os docentes durante o processo da avaliação formativa, discutir a contribuição dos recursos tecnológicos na Educação de Jovens e Adultos e observar os entraves que precisam ser superados para que os instrumentos digitais proporcionem situações didáticas potencialmente eficazes. Além do mais, pode-se compreender a praticidade no desenvolvimento da aula com uso do Plickers, assim como a interação dos alunos devido à facilidade em usá-lo e o feedback imediato do resultado das avaliações, destacando que a aplicabilidade do dispositivo móvel no âmbito escolar é bem aceita pelos estudantes.
References
ALMOULOUD, S. A. Fundamentos da didática da Matemática. Curitiba: UFPR, 2007.
ALVES, F. R. V. Engenharia Didática para a generalização da sequência de Fibonacci: uma experiência num curso de licenciatura. Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v. 18, n. 1, p. 61-93, 2016a.
ALVES, F. R. V. Didática de Matemática: seus pressupostos de ordem epistemológica, metodológica e cognitiva. Interfaces da Educ., Paranaíba, v. 7, n. 21, p. 131-150, 2016b.
ARTIGUE, M. Engenharia Didática. In: BRUN, J. Didática das Matemáticas. Tradução de: Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget. Cap. 4, p. 193-217, 1996.
ARTIGUE, M. Ingeniería didáctica. In: ARTIGUE, M., DOUADY, R., MORENO, L. (org.). GÓMEZ, P. (Ed.). Ingeniería didáctica en educación matemática: Un esquema para la investigación y la innovación en la enseñanza y el aprendizaje de las matemáticas. Bogotá: una empresa docente & Grupo Editorial Iberoamérica, S.A. de C.V., 1995, p. 33-59.
BARBOSA, E. F.; MOURA, D. G. Metodologias ativas de aprendizagem na Educação Profissional e Tecnológica. B. Tec. Senac, Rio de Janeiro, v. 39, n. 2, p. 48-67, maio/ago. 2013.
BATISTA, A. A. G. Política de materiais didáticos, do livro e da leitura no Brasil. In: Brasil. Ministério da Educação. Materiais didáticos: escolha e uso. Boletim 14. Agosto. TV Escola, Salto para o Futuro, 2005.
BRASIL - Ministério da Educação e do Desporto. Diretrizes Curriculares para Educação de Jovens e Adultos. Brasília, DF, 2000.
BRASIL - Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª a 8ª série: introdução/ Secretaria de Educação Fundamental, 2002.
CARNEIRO, V. C. G.. Engenharia didática: um referencial para ação investigativa e para formação de professores de Matemática. Zetetike, Campinas: Unicamp, v. 13, n. 23, p. 85-118, 2005.
CHIZZOTTI A. Pesquisas em ciências humanas e sociais. 3ª ed. São Paulo: Cortez Editora, 1991.
COSTA VAL, Maria da Graça; CASTANHEIRA, Maria Lúcia. Cidadania e ensino em livros didáticos de alfabetização e de língua portuguesa (de 1ª a 4ª série. In: COSTA VAL, Maria da Graça; MARCHUSCHI, Beth (orgs). Livros didáticos de língua portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2005.
DEMO, Pedro. Conhecimento e aprendizagem na nova mídia. Brasília: Plano, 2001.
DITZZ, Áquila Jerard Moulin; GOMES, Geórgia Regina Rodrigues. A utilização do aplicativo plickers no apoio à avaliação formativa. Revista Tecnologias na Educação. Ano 9, vol. 19, 2017, p. 1-13.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Tradução de Moacir Gadotti e Lilian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.
MELO, Cristiane Silva; MACHADO, Maria Cristina Gomes. Notas para a história da educação: considerações acerca do Decreto n° 7.247, de 19 de abril de 1879, de autoria de Carlos Leôncio de Carvalho. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 34, p. 294-305, jun. 2009. Disponível em:. Acesso em: 15 fev. 2019.
MORAN, J. M., MASETTO, M. T., BEHRENS M. A. Novas tecnologias e mediações pedagógicas. Campinas, SP. Papirus, 2012.
MOURA, M. G. C. Educação de Jovens e Adultos: um olhar sobre sua trajetória histórica. Curitiba: Educarte, 2003.
PAIS, L. C. Didática da Matemática: uma análise da influência francesa. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: Edições Loyola, 1973.
PAULA, M. R.; SOARES, G. A. A utilização de algumas ferramentas das metodologias ativas de aprendizagem para as aulas de cálculo diferencial. Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades. São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SANTOS, M. L. L. Educação de jovens e adultos: marcas da violência na produção poética. Passo Fundo: UPF, 2003.
SCORTEGAGNA, Paola Andressa; OLIVEIRA, Rita de Cássia da Silva. Educação de Jovens e Adultos no Brasil: uma análise histórico-crítica. Revista Eletrônica de Ciências da Educação, Campo Largo, v. 5, n. 2, Nov.2006. Disponível em: http://www.periodicosibepes.org.br/index.php/reped/article/view/287/19>. Acesso em: 22 fev. 2019.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação a Crítica Educativa a o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Crítica Educativa.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Crítica Educativa do PPGED da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.