O jogo protagonizado infantil como um ato artístico: uma abordagem histórico-cultural (The children protagonized game as an artistic act: a historical-cultural approach)
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v4i2.334Palabras clave:
Jogo protagonizado. Infância. Arte.Resumen
Neste trabalho o jogo protagonizado infantil é problematizado com base na perspectiva histórico-cultural, como um ato artístico. Trata-se de um estudo realizado em duas escolas de Educação Infantil (uma pública e outra privada), com 26 crianças de 4 a 5 anos de idade, com o intuito de investigar a vivência das operações em 11 jogos protagonizados. Compreende-se o jogo protagonizado na infância enquanto uma atividade humana, de base afetivo-volitiva repleta de catarses que orientam seus atos, mediados pelas relações sociais. As crianças experimentam integralmente diferentes papéis, no contexto do jogo, o que gera descarga de energia, produzindo o efeito de catarse e resultando no ato artístico. Compreende-se a elaboração do jogo protagonizado é tão complexo e desafiador quanto apreciar uma obra de arte em um museu.
Citas
BAKHTIN, M. M.; VOLOCHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 6. ed. São Paulo: HUCITEC, 1992.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 2006.
COHN, C. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
CORSARO, W. A. Sociologia da infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.
ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Moraes, 2004.
REDIN, M. M. Crianças e suas culturas singulares. In: MÜLLER, F.; CARVALHO, A. M. A. (Orgs.). Teoria e prática na pesquisa com crianças: diálogos com William Corsaro. São Paulo, SP: Cortez, 2009. p.115-125.
TOASSA, G. Emoções e vivências em Vigotski. Campinas, SP: Papirus, 2011.
VIGOTSKI, L. S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
VYGOTSKY, L. S. Teoria e método em psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação a Crítica Educativa a o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Crítica Educativa.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Crítica Educativa do PPGED da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.
