O organizador curricular por meio de atividade social: reflexões sobre o Pibid Língua Inglesa (The curricular organizer based on Social Activity: Reflections About PIBID English Language)
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v3i2.141Palabras clave:
PIBID. Currículo. Ensino-aprendizagem. Língua inglesa. Atividade Social.Resumen
Este trabalho objetiva discutir um organizador curricular baseado em Atividade Social para ser desenvolvido em projeto de PIBID de Língua Inglesa, em escola pública. Para isso, descrevemos uma proposta de ensino-aprendizagem, analisando-a por meio de categorias argumentativas e interpretando-a conforme conceitos revisitados em estudos bibliográficos. Como resultados parciais, constatamos que o organizador curricular, por lidar com práticas sociais e considerar os alunos sujeitos engajados na transformação do mundo e do seu conhecimento, pode ser uma forma de se planejar propostas para o projeto do PIBID, pois estabelece a língua inglesa e os gêneros como instrumentos que permitem atingir objetivos de interesse dos alunos e possibilita a eles a criação de um papel social e consciência crítica.
Citas
BAKHTIN, M. M. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 279-327 [1959-1961].
BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Lugares (im)possíveis de se aprender inglês no Brasil: crenças sobre aprendizagem de inglês em uma narrativa. In: LIMA, D. C. (org.) Inglês em escola pública não funciona: uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011, p. 147- 159.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental – Língua Estrangeira. Brasília, MEC/ SEF, 1998.
CELANI, M. A. A. Perguntas ainda sem resposta na formação de professores de línguas. In: TELMA, G. & MONTEIRO, M. C. (Orgs.). Formação de professores de línguas na América Latina e transformação social. Coleção Novas Perspectivas em Linguística Aplicada. Campinas: Pontes, 2010, v. 4, p. 57-67.
ENGESTRÖM, Y. Learning by expanding: an activity-theoretical approach to develop¬mental research. Helsinki: Orienta-Konsultit, 1999.
FONSECA, Lucilene Santos Silva. A superação do encapsulamento na formação de professores em contexto de pré-serviço. In: PHILLIPOV, Renata; SCHETTINI, Rosemary Hohlenwerger; SILVA, Kleber Aparecido (Orgs.) Integrando e Desencapsulando Currículos do Ensino Superior. Campinas, SP: Pontes, 2015, p. 179-207.
HOLZMAN, L. Vygostsky’s zone of proximal development: the human activity zone. Presentation to the Annual Meeting of the American Psychological Association, Chicago, ago. 2002.
LEFFA, Vilson. Ilusão, aquisição ou participação. In: LIMA, D. C. (org.) Inglês em escola pública não funciona: uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011, p. 15-32.
LEONTIEV, A. N. Activity, consciousness and personality. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1977.
LIBÂNEO, José Carlos; FREITAS, Raquel A. M. da M. Vygotsky, Leontiev, Davydov – Três Aportes Teóricos para a Teoria Histórico-Cultural e suas Contribuições para a Didática. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 4., 2006, Goiás, GO. Eixo temático 3... Goiás, GO: Universidade Católica de Goiás, 2006. Disponível em: <http://www.sbhe.org.br/sites/default/files/cbhe%204.zip>. Acesso em: 12 jan. 2017.
LIBERALI, Fernanda Coelho. Argumentação em Contexto Escolar. Campinas, SP: Pontes Editora, 2013.
______. Atividade social como base para o ensino de língua estrangeira. In: CANO, Márcio Rogério de Oliveira (Coord.); LIBERALI, Fernanda Coelho (Org.). A reflexão e a prática no ensino: Inglês. São Paulo: Blucher, 2011, v. 2, p. 21-35.
______. Atividade social nas aulas de língua estrangeira. São Paulo: Moderna, 2009, v. 1.
LIMA, D. C. (org.). Inglês em escola pública não funciona: uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
MARX, K.; ENGELS. F. A Ideologia alemã: teses sobre Feuerbach. São Paulo: Centauro Editora, 2006. [1845-46]
MIRANDA-ZINNI, Andrea Vieira; WEILER, Sarah. Produção oral e performance: uma forma de aprender novas formas de pensar e agir no mundo. In: CANO, Márcio Rogério de Oliveira (Coord.); LIBERALI, Fernanda Coelho (Org.). A reflexão e a prática no ensino: Inglês. São Paulo: Blucher, 2011, v. 2, p. 97-111.
PAIVA, V. L. M. de O. Narrativa 14: Permanências e rupturas no ensino de inglês em contexto brasileiro. In: LIMA, D. C. (Org.). Inglês em escola pública não funciona: uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. p. 33-46.
SEE. Secretaria da Educação Estadual. Diretrizes do Programa de Ensino Integral, 2012. Disponível em: <http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/342.pdf>. Acesso em: 13 março de 2016.
SEE: Secretaria da Educação Estadual. Propostas Curriculares do Estado de São Paulo (Inglês / Coord. Maria Inês Fini). – São Paulo: SEE, 2008.
SIQUEIRA, Sávio. Diálogo com um professor de língua inglesa sobre a carreira docente e a escola pública. In: LIMA, D. C. (org.). Inglês em escola pública não funciona: uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011, p. 93-110.
VENDRAMINI ZANELLA. Daniela Aparecida. Por uma formação crítico-criativa de alunas-professoras e professora-pesquisadora na graduação em Letras. 2013. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2013.
______; CARNEIRO, M. A. L. . A produção de significados na atividade de formação do PIBID/ UNISO de língua inglesa. Revista Letras Raras. ISSN: 2317-2347 – Vol. 7, Ano 4, Nº 2 – 2015, p. 56 - 78.
http://150.165.111.246/revistarepol/index.php/RLR/article/view/439/329
______; FUGA, V. P. . “Eu queria saber o que perguntar para fermentar”: um estudo sobre a produção crítico- criativa de significados na integração e desencapsulação de currículo na formação docente. In: PHILLIPOV, R. SCHETTINI, R. SILVA, K. A.. Integrando e desencapsulando currículos de ensino superior: o papel da Teoria da atividade sócio- histórico- cultural. Campinas, SP: Pontes Editora, 2015.
______. Expectativas de aprendizagem e direito de aprendizagem. (prelo)
VIEIRA-ABRAHÃO, M. H.. Crenças, pressupostos e conhecimentos de alunos-professores de língua estrangeira e sua formação inicial. In: VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (org.). Práticas de ensino de língua estrangeira: experiências e reflexões. Campinas: Pontes Editores, 2004, p. 131 -152.
VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001. [1934]
_______. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005. [1934]
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação a Crítica Educativa a o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Crítica Educativa.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Crítica Educativa do PPGED da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.