POLIFONIAS TEORICOMETODOLÓGICAS EM PESQUISAFORMAÇÃO NARRATIVA (AUTO)BIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v8.id559Resumo
O resumo (em Português, Inglês e Espanhol), seguido de 3 palavras-chave (em Português, Inglês e O presente artigo partilha movimentos teoricometodológicos em contextos de pesquisaformação narrativa (auto)biográfica tecidos pelo Grupo Interinstitucional de Pesquisaformação Polifonia. As temáticas trabalhadas pelo grupo envolvem a formação docente inicial e continuada, em suas concepções, práticas e políticas, destaca-se, ainda, o vínculo com os estudos nos/dos/com cotidianos escolares, em pesquisasformação vividas no entrelugar escola e universidade. Revisitando as dissertações, monografias, trabalhos de conclusão de curso e teses em desenvolvimento, encontramos autores e conceitos charneira que nos acompanham e inspiram em modos outros de pesquisar e formar em partilha, aliando vida e docência. Ao partilhar algumas discussões e conceitos que permeiam os trabalhos do grupo, chamamos alguns autores que nos inspiram e movimentam nossas reflexões; dentre eles trazemos para o diálogo o conceito de narrativa em Walter Benjamin, de tessitura da intriga em Paul Ricoeur e de paradigma indiciário em Carlo Ginzburg. As contribuições benjaminianas presentes nas pesquisas polifônicas permitem uma articulação entre as narrativas e os cotidianos, os quais encontram-se em consonância com uma racionalidade estética. Os caminhos de compreensão das fontes narrativas são tematizados em diálogo com Ricoeur, na discussão do tempo narrado, como um tempo das ciências humanas, no qual vemos a narrativa como algo que se desdobra em nós. Olhar para as narrativas como fontes de natureza sensíveis, as quais são compostas por sujeitos que também se modificam, permite-nos articular estas com o círculo mimético que se abre para novas possibilidades e interpretações, entendendo as pesquisas narrativas como um campo no qual não há uma neutralidade e, sim, uma relação hermenêutica. E com Ginzburg trazemos notas para pensar nos indícios e vestígios deixados em nossas pesquisas, a partir das interpretações possíveis em diálogo com o paradigma indiciário. Finalizamos com uma reflexão sobre as contribuições dos autores em uma tematização que articula viver, pesquisar, narrar e formar.
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