REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE TECNOLOGIA ASSISTIVA E DEFICIÊNCIA FÍSICA NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v6.id382Palavras-chave:
Educação Especial, Tecnologia Assistiva, Deficiência FísicaResumo
A Tecnologia Assistiva (TA) tornou-se um campo fértil para pesquisas e práticas no campo educacional, em virtude da política da educação inclusiva. Todavia, a confecção e a implementação da TA na instituição escolar exigem um estudo aprofundado para beneficiar a aprendizagem do aluno com deficiência. Dessa forma, o presente artigo analisa os estudos sobre a confecção e implementação da Tecnologia Assistiva para estudantes com deficiência física, buscando evidenciar os benefícios da TA para o ensinoaprendizagem, currículo e inclusão escolar. Trata-se de uma revisão sistemática dos artigos disponibilizados na biblioteca digital SciELO que abordam o tema da confecção, uso e implementação de TA para alunos com deficiência física que frequentam a instituição escolar. O corpus final resultou em oito artigos que apresentam diversas metodologias de TA, as quais possibilitaram melhorar a acessibilidade no ensino aprendizagem, promover a autonomia e a independência, fomentar as habilidades funcionais de alunos com deficiência física. Todavia, os estudos não indicam a articulação entre TA e currículo escolar, embora evidencie a imprescindibilidade da TA na promoção de uma escola inclusiva. Conclui-se que as tecnologias assistivas são fundamentais para remover as barreiras nos diferentes níveis e ordens, bem como para promover o direito à educação.
Referências
ARAUJO, V. P. C.; SILVA, C. R.; MIRANDA, N. A. Escola, Currículo e Cultura. São Paulo: UNIP Interativa/Pedagogia EaD, 2013. p.11-22.
BORGES, W. F.; TARTUCI, D. Tecnologia Assistiva: Concepções de Professores e as Problematizações Geradas pela Imprecisão Conceitual. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 23, n. 1, p. 81-96, mar. 2017. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/s1413-65382317000100007>. Acesso em: 29 mar. 2018.
BRACCIALLI, L. M. P. et al. Influência do assento da cadeira adaptada na execução de uma tarefa de manuseio. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 14, n. 1, p. 141-154, abr. 2008. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382008000100011>. Acesso em: 21 mar. 2018.
BRASIL. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: Presidência da
República, 2015.
______. Decreto n. 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o
atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da
República, 2011.
______. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em
Nova York, em 30 de março de 2007. Brasília, DF: Presidência da República, 2009.
______. Marcos políticos-legais da Educação Especial na perspectiva da educação
inclusiva. Brasília, DF: MEC/SEESP, 2008.
______. Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm>. Acesso em: 21 abr. 2018.
______. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Congresso
Nacional, 1988.
CALHEIROS, D. dos S.; MENDES, E. G. Consultoria colaborativa a distância em tecnologia assistiva para professores. Cad. Pesqui., São Paulo, v. 46, n. 162, p. 1100-1123, dez. 2016. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/198053143562>. Acesso em: 21 mar. 2018.
COMITÊ DE AJUDAS TÉCNICAS (CAT). Ata da Reunião VII do Comitê de Ajudas Técnicas, realizada nos dias 13 e 14 de dezembro de 2007. Brasília, DF: CORDE/SEDH/PR, 2007. Disponível em:
<http://www.infoesp.net/CAT_Reuniao_VII.pdf> Acesso em: 21 abr. 2018.
FACHINETTI, T. A.; GONCALVES, A. G.; LOURENÇO, G. F. Processo de Construção de Recurso de Tecnologia Assistiva para Aluno com Paralisia Cerebral em Sala de Recursos Multifuncionais. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 23, n. 4, p. 547-562, dez. 2017. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/s1413-65382317000400006>. Acesso em: 29 mar. 2018.
GALVÃO FILHO, T. A. A construção do conceito de tecnologia assistiva: alguns novos interrogantes e desafios. Revista da FACED - Entreideias: Educação Cultura e Sociedade, Salvador, v.2, n.1, p. 25-42, 2013.
______. Tecnologia assistiva para uma escola inclusiva: apropriação, demanda e perspectivas. 2009. 345f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CEB n. 4, de 04 de julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília, DF: MEC/CNE/CEB, 2010.
OLIVEIRA, A. I. A. de; ASSIS, G. J. A. de; GAROTTI, M. F. Tecnologias no ensino de crianças com paralisia cerebral. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 20, n. 1, p. 85-102, mar. 2014. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382014000100007>. Acesso em: 21 mar. 2018.
ROCHA, A. N. D. C.; DELIBERATO, D. Tecnologia assistiva para a criança com paralisia cerebral na escola: identificação das necessidades. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 18, n. 1, p. 71-92, mar. 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382012000100006>. Acesso em: 21 mar. 2018.
SAMPAIO, R. F.; MANCINI, M. C. Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica. Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 11, n. 1, p. 83-89, fev. 2007. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552007000100013>. Acesso em: 29 mar. 2018.
SANKAKO, A. N.; BRACCIALLI, L. M. P. Acesso Motor ao Recurso de Comunicação Alternativa: Opinião de Profissionais em Relação ao Layout de Figuras. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 23, n. 1, p. 67-80, mar. 2017. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/s1413-65382317000100006>. Acesso em: 21 mar. 2018.
SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE (SciELO). Coleção da biblioteca. Disponível em: <http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&fmt=iso.pft&lang=p>. Acesso em: 20 mar. 2018.
SPILLER, M. G.; BRACCIALLI, L. M. P. Opinião de profissionais da educação e da saúde sobre o uso da prancha ortostática para o aluno com paralisia cerebral. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 20, n. 2, p. 265-282, jun. 2014. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382014000200009>. Acesso em: 21 mar. 2018.
VYGOTSKY, Lev S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação a Crítica Educativa a o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Crítica Educativa.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Crítica Educativa do PPGED da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.