Formação continuada de professores de Matemática e a pesquisa colaborativa (The continued training of math teachers and the collaborative research)
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v3i2.139Palavras-chave:
Observatório da Educação, Pesquisa Colaborativa, Formação de Professores.Resumo
Este artigo tem como finalidade apresentar um recorte da dissertação de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul– UFMS. Os dados foram coletados durante a participação no projeto de pesquisa em rede intitulado “Trabalho colaborativo com professores que ensinam Matemática na Educação Básica em escolas públicas das regiões Nordeste e Centro-Oeste”, vinculado ao Programa Observatório da Educação– OBEDUC/Capes. A pesquisa buscou compreender o processo reflexivo de um professor de Matemática sobre a sua prática docente no âmbito de sala de aula. Como referencial teórico e metodológico, utilizamos a pesquisa colaborativa, fundamentada em Ibiapina (2008). Desenvolvemos a espiral reflexiva ampliada, que possui, como procedimentos, os planejamentos das aulas, a aplicação da aula na escola, as entrevistas, as sessões reflexivas, o novo planejamento, a nova aplicação da aula, a nova entrevista e a nova sessão reflexiva. Os resultados apontaram que a pesquisa colaborativa orientada pelos procedimentos metodológicos da espiral reflexiva ampliada cria oportunidades de reflexão em um processo formativo por meio das significações e das ressignificações mediadas pela construção da prática docente dos professoresReferências
BANDEIRA. H. M. M.; IBIAPINA. I. M. L. M. Prática educativa: entre o essencialismo e a práxis. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 23, n. 42, p. 107-117. 2014.
BRASIL. Resolução CNE/CP 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial da União, Brasília, 2de julho de 2015. Seção 1. p. 8-12.
BOAVIDA, A. M.; PONTE, J. P. Investigação colaborativa: Potencialidades e problemas. In: GTI (Org.). Reflectir e investigar sobre a prática profissional. Lisboa: APM, 2002, p. 43-55.
CAETANO, A. Para uma conceptualização da reflexão na investigação-acção. Revista Portuguesa de Pedagogia, Lisboa, v. 3, n. 37. p. 113-133. 2003.
COSTA, M. Colaboração e Grupo de Estudos: Perspectivas para o Desenvolvimento Profissional de Matemática no uso de Tecnologia. 2011. 202f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Tecnologias), Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande-PB, 2011.
FERNANDES, F. et al. Dicionário Brasileiro Globo. 42 ed. São Paulo: Globo, 1996.
FULLAN, M.; HARGREAVES, A. A escola como organização aprendente: buscando uma educação de qualidade. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
FRANCO. M. A. S. Práticas pedagógicas nas múltiplas redes educacionais. In: LIBÂNEO, J. C.; ALVEZ, N. (Org.) Temas da Pedagogia: diálogos entre didática e currículo. São Paulo: Cortez, 2012. p. 169-188.
FREIRE, P. Educação e mudança. Petrópolis: Vozes, 1984.
GULASSA. M. A conquista: pesquisadores e professores pesquisando colaborativamente In:. LOUREIRO JUNIOR, E. L; IBIAPINA, I. M. L. M (orgs.) Viodeoformação, reflexividade crítica e colaboração: pesquisa e formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
HERDEIRO, R e SILVA, A. Práticas reflexivas: uma estratégia de desenvolvimento profissional dos docentes. In: ANAIS do IV Colóquio Luso-Brasileiro, VIII Colóquio sobre Questões Curriculares: Currículo, Teorias, Métodos. Florianópolis: Universidade de Santa Catarina, Grupo de Trabalho 11 – Currículo e Formação Docente, 2008.
IMBERNÓN. F; CAUDURO. M. A formação como desenvolvimento profissional dos professores de educação física e as políticas públicas. Revista de Ciências Humanas, v.14, n. 23, p. 17 – 30, 2013.
IBIAPINA, I. M. L. M. Pesquisa colaborativa: investigação, formação e produção de conhecimentos. Brasília DF: Líber Livro Editora, 2008.
JORGE. N. M. Reflexões sobre a prática docente de um professor de Matemática a partir da pesquisa colaborativa. 2015. 179f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2015.
PEREIRA, J. E. D. A pesquisa dos educadores como estratégia para construção de modelos críticos de formação docente. In: PEREIRA, J. E. D; ZEICHNER, K. M (orgs.). A pesquisa na formação e no trabalho docente. 2º ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.
PIMENTA, S. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In PIMENTA. S, GHEDIN. E (Org.). Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
RICHIT, A. Apropriação do Conhecimento Pedagógico – Tecnológico em Matemática e a Formação Continuada de Professores. 279f. 2010. Tese (Doutorado em Educação Matemática), Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Rio Claro – SP, 2010.
SARAIVA, M.; PONTE, J. P. O trabalho colaborativo e o desenvolvimento profissional do professor de Matemática. Lisboa: Quadrante, v. 12, n.2, 2003. p. 25-52.
ZEICHNER. K. A formação reflexiva de professores: Ideias e práticas. Lisboa: Educa. 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação a Crítica Educativa a o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Crítica Educativa.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Crítica Educativa do PPGED da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.