Novo ensino médio: reações pelas políticas curriculares (Secondary education reform: curricular policy reactions)
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v3i1.212Palabras clave:
Reforma do ensino médio. Políticas curriculares. Comunidades disciplinares.Resumen
Neste texto analisamos as reações das entidades educacionais contra a Medida Provisória da Reforma do Ensino Médio. A partir das leituras dos documentos emitidos pelas entidades, buscamos compreender os movimentos políticos, as disputas e as diversas vozes que vão tomando assento no debate sobre a política educacional. As políticas educacionais são aqui entendidas como produções contextuais, envolvendo demandas de distintos grupos, sempre com resultados imprevisíveis. Buscamos compreender limites e disputas na defesa de interesses legítimos de determinada entidade, como alianças e supostas unidades, tanto na defesa de interesses considerados comuns, quanto no sentido de constituição do que poderia ser melhor para a formação do aluno de ensino médio.
Citas
ABECS - Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais. Nota sobre a tramitação da reforma do ensino médio. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <https://www.abecs.com.br/nota-sobre-a-tramitacao-da-reforma-do-ensino-medio/>. Acessado em: 31 jul.2017.
ABH - Associação Brasileira de Hispanistas. Manifesto de repúdio à medida provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016., 2016. Disponível em: <http://www.hispanistas.org.br/>. Acessado em: 31 jul.2017.
ABRAPEC - Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. Carta aberta da ABRAPEC sobre a medida provisória 746/2016 que reforma o ensino médio no Brasil, 2016. Disponível em: <http://abrapecnet.org.br/wordpress/pt/2016/09/29/carta-aberta-da-abrapec-sobre-a-medida-provisoria-7462016-que-reforma-o-ensino-medio-no-brasil/>. Acessado em: 31 jul.2017.
ALAB - Associação de Linguística Aplicada do Brasil. Nota de repúdio à MP 746. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://www.alab.org.br/pt/destaque/174-nota-de-repudio-a-mp-746>. Acessado em: 31 jul.2017.
ANDES-SN - Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior. Nota de repúdio à Contrarreforma do Ensino Médio imposta pela MP 746/16. Brasília, 2016. Disponível em: <http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=8379>. Acessado em: 31 jul.2017.
ANFOPE - Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação. Manifesto contra a medida provisória n. 746/2016. Goiânia, 2016. Disponível em: <https://gepfape.com.br/2016/10/17/manifesto-contra-a-medida-provisoria-n-7462016/>. Acessado em: 31 jul.2017.
ANPED - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Nota pública da ANPEd sobre a Medida Provisória do Ensino Médio. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://www.anped.org.br/news/nota-publica-da-anped-sobre-medida-provisoria-do-ensino-medio>. Acessado em: 31 jul.2017.
ANPUH - Associação Nacional de História. Nota da associação nacional de história sobre a MPV 746/2016, 2016. Disponível em: <http://site.anpuh.org/index.php/2015-01-20-00-01-55/noticias2/noticias-destaque/item/3780-nota-da-associacao-nacional-de-historia-sobre-a-mpv-746-2016>. Acessado em: 31 jul.2017.
APROFFIB - Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Brasil. Carta de Repúdio à Medida Provisória 746/16 da reforma do ensino médio. São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.abcdaluta.com.br/index.php/internacionais/655-a-filosofia-e-a-medida-746-16-aproffib>. Acessado em: 31 jul.2017.
BALL, S. J. Education reform: a critical and post structural approach Buckingham: Open University Press, 1994.
BALL, S. J.; BOWE, R. El currículum nacional y su ‘puesta en práctica’: el papel de los departamentos de materias o asignaturas. Revista de Estudios del Currículum, 1(2), 105-131, 1998.
BALL, S. J.; MAINARDES, J. (orgs.). Políticas Educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Medida provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016. Diário Oficial da União, Brasília, 2016.
CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. Manifesto contra a reforma do ensino médio. São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.cnte.org.br/index.php/comunicacao/noticias/17192-entidades-da-educacao-aprovam-manifesto-contra-reforma-do-ensino-medio.html>. Acessado em: 31 jul.2017.
FNE - Fórum Nacional de Educação. FNE divulga nota contra a MP do ensino médio. Brasília, 2016. Disponível em: <http://contee.org.br/contee/index.php/2016/09/fne-divulga-nota-contra-a-mp-do-ensino-medio/#.WJisOlMrLIU>. Acessado em: 31 jul.2017.
LACLAU, Ernesto. Emancipação e diferença. Rio de Janeiro, Editora da UERJ, coordenação e revisão técnica de Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo, 2011.
LACLAU, Ernesto. Universalismo, particularismo e a questão da identidade. Novos Rumos, p. 30–36. Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2017.
LOPES, Alice Casimiro e MACEDO, Elizabeth. Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez, 2006.
LOPES, Alice Casimiro. Política de currículo: recontextualização e hibridismo. Currículo sem Fronteiras, v. 5, n. 2, p. 50-64, jul/dez. 2005.
LOPES, Alice Casimiro. Política de currículo: recontextualização e hibridismo. Currículo sem Fronteiras, v. 5, n. 2, p. 50-64, jul/dez. 2005.
MAINARDES, Jefferson. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação & Sociedade, Campinas, v. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006.
MATHEUS, D. S.; LOPES, A. C. Currículo e o discurso da qualidade social na educação. In: FERRAÇO, C.; CARVALHO, J. M. (Org.). Currículo e educação básica, 2. Rio de Janeiro: Rovelle, 2012, p. 163-182.
MENDES, Candido (coord.). Pluralismo culturalismo, identidade e globalização. Rio de Janeiro: Record, 2001.
SANTOS, Jean Mac Cole Tavares. Promulgação de políticas na escola: considerações a partir da Teoria de Atuação e do Ciclo de Políticas. Acta Scientiarum Education. Maringá, v. 38, n. 3, p. 271-282, july-sept. 2016.
SANTOS, Jean Mac Cole Tavares; OLIVEIRA, Márcia Betânia de. Políticas curriculares no Ensino Médio: ressignificações no contexto escolar. Currículo sem Fronteiras. v. 13, n. 3, p. 497-513, set./dez. 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação a Crítica Educativa a o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Crítica Educativa.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Crítica Educativa do PPGED da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.