Avaliação da aprendizagem no ensino de ciências em escolas do campo no município de Timon - MA (Assessment of learning in science teaching in rural schools in the city of Timon - MA)
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v5i2.423Abstract
O objetivo geral desse estudo foi conhecer as dificuldades apontadas por professores de Ciências Naturais de escolas do campo nos processos de avaliação da aprendizagem. Especificamente, objetivou caracterizar as práticas de avaliação da aprendizagem nas escolas de campo e identificar as dificuldades citadas pelos professores na avaliação dos estudantes. O estudo foi realizado por meio de pesquisa qualitativa, utilizando-se como instrumento de coleta de dados, o questionário. O cenário da investigação constituiu-se de três escolas do campo, situadas em comunidades rurais do município de Timon (MA). Os interlocutores foram quatro professores de Ciências Naturais, que atuam nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano). Os resultados apontam que as principais dificuldades de avaliar os estudantes são: identificação dos níveis de aprendizagem de cada aluno, frustração dos docentes diante de resultados insatisfatórios e a prevalência de métodos tradicionais que incluem a prova escrita como principal instrumento, ainda utilizada como punição e pressão psicológica dos alunos. Dessa forma, é necessário que a Secretaria Municipal de Educação desenvolva processos formativos críticos e reflexivos, através dos quais, os professores reflitam sobre suas concepções de educação e avaliação e os interesses subjacentes as mesmas, desenvolvendo assim, novas práticas de avaliação fundamentadas numa perspectiva formativa e inclusiva.
References
ARROYO, M. G.; CALDART, S. R.; MOLINA M. C. (Org.). Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2005.
BRASIL. Lei nº 9.394/20 dez. 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Belo Horizonte: UFMG, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Referências para uma política de educação do campo: caderno de subsídios. Brasília, 2005.
DEPRESBITERIS, Léa. Avaliação educacional em três atos. 3ª ed. São Paulo: Editora Senac, 2004.
FERNANDES, B. M.; CERIOLI, P. R.; CALDART, R. S. Referências para uma política nacional de educação do campo: caderno de subsídio. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica; Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo, 2005.
FERNANDES, C.; FREITAS, L. C. Indagações sobre currículo: currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2008.
GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2001.
GARCIA, R. L. A avaliação e suas implicações no fracasso/sucesso. In: STEBAN, Maria Teresa. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
HAYDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 8ª ed. São Paulo: Ática,2006.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação e realidade, 1995.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 9ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 10ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2007.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LIMA, E. de S. Educação do campo, currículo e diversidades culturais. Espaço do Currículo, Paraíba, v. 6, n. 3, p. 608-619, Set./Dez. 2013.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 15ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MALTA, S. C. L. Uma abordagem sobre currículo e teorias afins visando à compreensão e mudança. Espaço do Currículo, v. 6, n. 2, p. 340-354, Maio a Agosto de 2013. Disponível em: <http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec>. Acesso em: 26 out. 2019.
MARCONI, M. de A. LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimento básico, pesquisa bibliográfica, projeto e publicação científica. São Paulo: Atlas, 2007.
RAPHAEL, H. S; CARRARA, K. Avaliação sob exame. Campinas: Autores Associados, 2002.
SANT’ANNA, I. M. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. Petrópolis: Vozes, 1995.
SAVIANI. D. Escola e democracia. 31ª ed. Campinas: Autores Associados, 1997.
STEBAN, M. T. A avaliação no cotidiano escolar. In: STEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
VASCONCELOS, C. dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1994.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação a Crítica Educativa a o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Crítica Educativa.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Crítica Educativa do PPGED da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.