A proposta de reorganização escolar do governo paulista e o movimento estudantil secundarista
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v2i1.71Palavras-chave:
Reorganização Escolar. Política Educacional. Movimento Secundarista. Movimentos Autônomos.Resumo
O texto analisa a proposta de reorganização escolar do governo estadual e as características do movimento de ocupação das escolas promovidos pelos estudantes secundaristas. Partimos de uma análise do projeto, situando-o no contexto das políticas educacionais do Estado de São Paulo para, em seguida, analisarmos a resposta dos estudantes à proposição do governo. Para tanto, apresentamos as primeiras análises das entrevistas em grupo focal realizadas com estudantes que participaram do movimento das ocupações de escolas em dois municípios do interior do Estado. A partir do depoimento dos estudantes, procuramos descrever as características do movimento, o modo de organização e a pauta estudantil. O movimento propiciou a politização dos estudantes e o aprendizado sobre as formas de luta e organização de um movimento social. Para além da crítica e resistência à proposta governamental, os estudantes ampliaram as suas pautas, introduzindo questões e temas não pelo modelo gerencial proposto pela Secretaria. Considera-se que o modo de organização das ocupações possui elementos que devem ser levados em conta na elaboração de uma proposta alternativa às concepções gestionárias que hoje estão sendo implantadas pela Secretaria de Educação do Estado.
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