Avaliação da aprendizagem: educação especial na educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v1i2.56Palavras-chave:
Atendimento Educacional Especializado. Avaliação. Educação Especial. Educação Infantil.Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar a avaliação para o planejamento do ensino ao público-alvo da educação especial na faixa etária de 0 a 6 anos de idade que frequentam as salas de recursos multifuncionais (SRM) do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Neste trabalho, trouxemos a análise das narrativas de professores que participaram da pesquisa do Observatório Nacional em Educação Especial. Verificamos que o AEE para a criança pequena, indicada à educação especial, necessita ainda de um aporte teórico-metodológico que norteie as práticas pedagógicas direcionadas a essas crianças, com o propósito de garantir acesso à aprendizagem pela via da avaliação contínua e sistematizada desse processo.Referências
ALVAREZ MÉNDEZ, J. M. Avaliar para conhecer: examinar para excluir. Tradução Magda Schwartzhaupt Chaves. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ANACHE, A. A; MARTINEZ, A. M. O sujeito com deficiência mental: processos de aprendizagem na perspectiva histórico-cultural. In: JESUS, D. M. et al. (Org.). Inclusão, práticas pedagógicas e trajetórias de pesquisa. Porto Alegre: Mediação, 2007.
BARRIGA, Angel Díaz. Uma polêmica em relação ao exame. In: ESTEBAN, M. T. (Org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. Rio de janeiro: DP&A, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
_______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional de educação infantil. Brasília, 1998. 3v
_______. Orientações para o preenchimento do Censo Escolar 2011. Brasília: MEC/INEP, 2011.
BUENO, J. G. S.; MELETTI, S. M. F. Educação Infantil e Educação Especial: uma análise dos indicadores educacionais brasileiros. In: Contrapontos, Dez. 2011, vol.11, n. 03, p. 278-287.
CHRISTOFARI, A. C.; BAPTISTA, C. R. Avaliação da aprendizagem: práticas e alternativas para a inclusão escolar. Revista Educação Especial, v. 25, n. 44, p. 383-398, set./dez. 2012, Santa Maria. Disponível em: http://www.ufsm.br/revistaeducacaoespecial.
CORSINO, P.; NUNES, M. F. R. Políticas públicas universalistas e residualistas: os desafios da educação infantil. Anais da 33ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPEd. Caxambu, ANPEd, 2010.
ESTEBAN, M.T. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. DP&A, 1999.
______. Ser professora: avaliar e ser avaliada. In: ______. (Org.). Escola, currículo e avaliação. São Paulo: Cortez, 2003. p. 13-37.
FERRARI, M. A. L. D.; FELLER, C. C. Educação Inclusiva: percursos na educação infantil (apresentação). In: FELLER, C. C.; FERRARI, M. A. L. D.; SEKKEL, M. C. (Org.). Educação Inclusiva: percursos na educação infantil: laboratório de estudos sobre o preconceito LaEP. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
HOFFMAN, J. Avaliar para promover – as setas do caminho. 3ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2001.
_______. Avaliação: mito e desafio. 40 ed. Mediação: Porto Alegre, 2010.
LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
MAZZOTA, J. G. da S. Fundamentos da Educação Especial. São Paulo: Pioneira, 1997.
MENDES, E. G. Observatório nacional de educação especial: estudo em rede nacional sobre as salas de recursos multifuncionais nas escolas comuns. Projeto 039 - Observatório da Educação – edital 2010 fomento a estudos e pesquisas em educação. Edital nº 38/2010/CAPES/INEP, Novembro de 2010.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
RABELO, E. H. Avaliação – Novos tempos – novas práticas. 5ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
RAPHAEL, H. S. Das práticas utilitárias à práxis avaliatória: uma travessia árdua. In: RAPHAEL, H. S.; CARRARA, K. (Org.). Avaliação sob exame. Campinas: Autores Associados, 2002, p.159-187.
ROCHA, R. Educação Especial: onde está a diferença? In: SOUZA, R. C. de; BORGES, M. F. S. T. (Org.). A práxis na formação de educadores infantis. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 61-71.
ROMÂO, J. E. Avaliação dialógica – desafios e perspectivas. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
WERNECK, H. A nota prende, a sabedoria liberta. 3ª ed. DP&A, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Recomenda-se não ultrapassar o número total de quatro autores. Caso a quantidade de autores seja maior do que essa, deve-se informar ao editor responsável o grau de participação de cada um. Em caso de dúvida sobre a compatibilidade entre o número de autores e os resultados apresentados, a Comissão Editorial reserva-se o direito de questionar as participações e de recusar a submissão se assim julgar pertinente.
Ao submeter um artigo para publicação a Crítica Educativa a o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da Crítica Educativa.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho online, sempre com as devidas citações da primeira edição.
Os artigos cuja autoria é identificada representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Crítica Educativa do PPGED da Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba.