RECORDAÇÕES-REFERÊNCIAS DE DOCENTES DA UFCG: TRILHAS DE APRENDIZAGENS EM PESQUISAS SOBRE A HISTÓRIA DA LÍNGUA DE SINAIS EM CAMPINA GRANDE-PB (1971-1996)
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v8.id545Resumo
No presente artigo tecemos fios do nosso itinerário de professoras e de pesquisadoras da área da educação de surdos e da Libras em uma universidade pública do interior da Paraíba, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A partir de um olhar retrospectivo para três pesquisas por nós desenvolvidas, trazemos “recordações-referências” (JOSSO, 2002) que nos constituem como professoras, pesquisadoras e narradoras desse processo. A primeira dessas pesquisas, iniciada em 2015 e ainda em andamento, busca investigar o percurso histórico da educação de surdos e da língua de sinais na cidade de Campina Grande-PB (1971 a 1996). As duas outras, já concluídas, vinculadas ao PIBIC-CNPq-UFCG (2016 e 2017), respectivamente, enfocaram a história da Libras em Campina Grande e foram desdobramentos da primeira. Apreciamos todo o processo à luz dos estudos (auto)biográficos em Educação. Assim, esse movimento de narrar que se entrelaça com histórias de vida dos surdos adultos nos permitiu olharmos para o processo de constituição da Libras em Campina Grande-PB, a partir de três momentos relevantes para a história da língua de sinais no município. O primeiro momento, de contato dos surdos campinenses, quando crianças, com as sinalizações de surdos recifenses; o segundo, de oportunização do convívio entre as crianças surdas da região em instituições para pessoas com deficiência criando o espaço de contato entre pares; e, por fim, o momento do contato dos surdos de Campina Grande, agora jovens, com surdos de outras regiões. As recordações-referências aqui narradas contribuem para a constituição do legado histórico dos surdos e da Libras e, acima de tudo, para o nosso exercício do ser-viver-estar professoras e pesquisadoras da área de educação de surdos e da Libras.
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