PRAÇA COMUNITÁRIAS DE SUCATA NA “CIDADE SOL” - JEQUIÉ-BA: LUGAR DE BRINCADEIRA, PRESERVAÇÃO E APRENDIZAGEM SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.22476/revcted.v6.id459Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar a potencialidade de duas praças públicas, de iniciativa comunitária, desde suas perspectivas históricas e das relações possíveis com o conceito de território educativo e democrático. Este trabalho é um recorte da pesquisa “O suco da sucata”, que investiga a potencialidade dos materiais não estruturados, para produção de brinquedos e brincadeiras para as crianças, em espaços públicos da cidade de Jequié- BA. A pesquisa ancora-se na abordagem qualitativa, de inspiração etnográfica, numa abordagem sócio-histórica e ancorado numa abordagem sociocultural de Freire, Gadotti, e Arroio, com argumentos da educação em espaço não-formal e os territórios lúdicos como espaços de diálogos constante entre educação e democracia. Os dados foram levantados por meio de aplicação de questionário (online), via e-mail, a duas cidadãs, idealizadoras de praças de cunho lúdico/comunitário. A análise evidenciou que as praças construídas com sucatas por iniciativa dos moradores, em espaços relegados pela gestão pública do município de Jequié-BA, se constituem, primeiramente, como um lugar de inventididade, de autenticidade e protagonismo cidadã, a fim de que todos: crianças, adolescentes jovens adultos e idosos, concebam o espaço como parte de si, além de potencializar as trocas e aprendizagens coletivas, por meio de eventos comunitários, ações de manutenção dos espaços, jogos e brincadeiras infantis.
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